segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os golos da jornada



Cristiano Ronaldo


Fonte: Youtube





Lionel Messi


Fonte: Youtube




Angel Di Maria

Fonte: Youtube

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

As incompreensíveis decisões da FIFA

Soubemos, nas últimas semanas, os nomeados para a eleição de melhor jogador e melhor treinador do mundo da época 2010. O vencedor do prémio, da época 2010, irá receber também o troféu da bola de ouro, da revista francesa, France Football, já que as duas organizações decidiram fazer parceria na entrega dos troféus. Até aí tudo bem. o que já não se entende é os critérios de escolha, da organização mundial de futebol, para a atribuição do prémio tão desejado por muitos dos futebolistas e treinadores do planeta.

O que está em causa não é saber se Xavi, Iniesta ou mesmo Messi são uns justos nomeados. Sem dúvida que qualquer um dos três jogadores, acima referidos, são donos de uma qualidade futebolística incrível. Se no caso de Xavi e Iniesta a nomeação se percebe, até porque venceram o campeonato espanhol pelo Barcelona, bem como o campeonato mundial pela selecção espanhola, o caso de Messi é difícil de entender, já que o astro argentino somente conquistou o título nacional espanhol com a equipa catalã.

Mais difícil de entender é o "esquecimento", por parte da FIFA, de alguns jogadores do Inter de Milão. Como é possível que jogadores como Milito ou Sneijder não tenham tido o direito de ver os seus nomes aparecer nos três nomeados à conquista do troféu de melhor jogador do mundo da época 2010. Estamos a falar de jogadores que conquistaram, entre outros títulos, o campeonato italiano, considerado, por muitos, um dos mais competitivos do mundo, e a tão desejada Liga dos Campeões. No caso de Sneijder a sua ausência é ainda mais incompreensível, pois o médio holandês conseguiu chegar à final do Campeonato do Mundo, tendo perdido o mesmo para a Espanha.

São razões que o mais comum dos adeptos não consegue perceber. Se a FIFA baseia, como tem dito, o seu critérios na conquista de troféus, as nomeações dos três jogadores do Barcelona não se percebe. Outro escândalo, no entanto, se prepara. Segundo alguns órgãos de comunicação social europeus, o prémio de melhor treinador do mundo 2010, estará prestes a ser entregue (a entrega dos prémios está marcada para dia 10 de Janeiro) a... Vicente del Bosque, treinador campeão europeu pela selecção espanhola. Espero sinceramente que estes rumores sejam infundados, porque seria difícil de perceber como José Mourinho, após ser campeão europeu de clubes, campeão italiano e vencedor da taça de Itália, não seja o grande vencedor do prémio de melhor treinador do mundo.

A FIFA tem de facto de repensar a forma como se movimenta no futebol. Se, por um lado, todos percebemos que os interesses económicos, muitas das vezes, se sobrepõem aos interesses desportivos, começa a ser difícil entender que razões políticas também sejam uma das pedras basilares da FIFA. Se a ideia é fazer, desde já, do Barcelona (uma magnífica equipa sem dúvida mas não a única), a equipa do século XXI, seria justo que a FIFA assumi-se as sua intenções porque por muito que a equipa catalã marque ou possa vir a marcar uma era no futebol mundial, outras equipas, jogadores e treinadores também contribuem para o tornar o futebol um jogo cada vez mais bonito. O Barcelona e alguns jogadores espanhóis foram bons, mas, em 2010, não foram os melhores.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Barcelona - Real Madrid: Dois estilos, uma grande vitória

Falar, hoje em dia, em Barcelona e Real Madrid, é identificar dois estilos de jogo completamente diferentes. Apesar das diferenças há, no entanto, muita coisa que os une. Tacticamente, é verdade que, Barcelona e Real Madrid, são duas equipas com organizações diferentes. Mais do que falar em sistemas tácticos, importante é perceber a cultura de jogo das equipas. Aí encontramos as primeiras semelhanças. A vitória é o que os une. A forma de chegar a ela é o que os separa. Montada ao estilo de Guardiola, o Barcelona é uma equipa que privilegia a posse de bola, gosta de ter o controlo do esférico, é daquelas equipas que não se importa de ter de tocar 20 vezes na bola para poder chegar à baliza contrária.

Do lado do Real Madrid a filosofia de jogo é diferente. Mourinho dá principal atenção à forma como as suas equipas defendem. Existe, no entanto, uma diferença entre montar uma equipa para defender e atribuir-lhe o rótulo de equipa defensiva. O que interessa para Mourinho é que todos defendam. O processo ofensivo já, por sua vez, está entregue a menos jogadores, defender com dez e atacar com cinco, esta é a essência das equipas de Mourinho.

É por isso fácil explicar o que aconteceu, ontem à noite, em Camp Nou. O Real Madrid nunca conseguiu fechar os espaços à equipa catalã. Foi um Real Madrid demasiado permissivo na pressão ao Barcelona que se apresentou ontem em Barcelona. Quando tal acontece é fácil perceber que, contra o Barcelona, as coisas só podem acabar mal. Perante uma equipa, com a qualidade técnica e táctica, do Barcelona é fundamental saber ocupar os espaços no relvado. A posse de bola do Barcelona desmontou uma já mal posicionada equipa do Real Madrid. O Barcelona foi claramente uma equipa fantástica nas mais variadas vertentes do jogo, a própria atitude de José Mourinho no banco, na segunda parte, diz tudo sobre a forma como as coisas estavam a correr para a sua equipa.

Uma palavra final para a atitude de José Mourinho e Pep Guardiola, no final do encontro. São de louvar as palavras dos dois treinadores em relação ao que se passou em campo. Mourinho foi simples e conciso na análise do jogo. Na conferência de imprensa, o treinador merengue afirmou que o Real Madrid foi uma equipa que jogou mal perante um Barcelona que jogou na plenitude, o Real Madrid, para José Mourinho, não ganhou porque simplesmente não foi suficientemente bom para ganhar. Guardiola, por seu lado, mostrou grande humildade ao afirmar que era fácil, após uma vitória de cinco bolas à zero, dizer que o Barcelona era muito melhor, mas que esta análise não corresponde à verdade.
Acho que a análise ao jogo de treinadores conceituados, como são Mourinho e Guardiola, deve ser um exemplo para muitos treinadores em Portugal. Muitas vezes prefere-se ir por caminhos como o desempenho do árbitro ou a falta de sorte para justificar derrotas que, no fundo, são muito simples de explicar: a outra equipa foi simplesmente melhor!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Jogo da Jornada

Portugal 4 - 0 Espanha


O fantástico golo (anulado) de Cristiano Ronaldo:


Argentina 1 - 0 Brasil:






quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vitória do Porto ou derrota de Jesus?

Passo a explicar essa lógica de raciocínio. Toda a gente é unânime em dizer que o Porto, no jogo de domingo, foi um justo vencedor, no entanto, o que mais se consegue vislumbrar das análises pós-jogo, nos media, é que o Benfica é que perdeu o jogo e não foi o Porto que o ganhou, vitória fruto de uma melhor organização táctica, uma superior disponibilidade física, entre outros factores.

É verdade que Jorge Jesus não efectuou as melhores escolhas para a sua equipa. É também verdade que este Benfica não é o do ano passado, mas serão estas razões suficientes para explicar o que se passou, domingo, no Dragão?. Na minha opinião é extremamente redutor reduzir a vitória do F.C Porto a uma noite menos boa do Benfica e, por conseguinte, do seu treinador.

O F.C Porto, de André Villas-Boas, merece a total exibição e o resultado do passado fim-de-semana. Tentar explicar o que se passou com o Benfica sem incluir o grande mérito da equipa azul e branca ( e não só do Hulk, como Jorge Jesus parece ter feito crer no fim do jogo) é, na minha óptica, desvirtuar o que se passou dentro das quatro linhas.
O F.C Porto foi melhor em todos os aspectos, foi a equipa portista que ganhou o jogo e não foi, somente, Jorge Jesus que o perdeu.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O novo Benfica

O jogo de ontem da Liga dos Campeões, entre o Benfica e o Lyon, acabou com uma derrota da equipa portuguesa. Esta já é a sexta derrota, esta época, da equipa orientada por Jorge Jesus. Qualquer semelhança com o Benfica campeão a época passada é pura ilusão. Este Benfica é diferente, e para pior. Em Lyon, viram-se, mais uma vez, algumas das fragilidades que parecem acompanhar a equipa portuguesa, em alguns jogos, esta temporada. O Benfica que jogou ontem em Lyon, foi sempre uma equipa desinspirada, com falta de concentração e, principalmente, com grande desorientação. Parece faltar, esta época, muita coisa ao Benfica. É verdade que Ramires e Di Maria eram importantes na estrutura do clube da Luz, mas as ausências dos dois jogadores, entretanto contratados pelo Chelsea e o Real Madrid, não podem explicar a tão grande diferença de qualidade apresentada no futebol dos encarnados.

Fazendo uma análise da temporada, até agora decorrida, percebemos que alguns jogadores parecem estar, claramente, em quebra de forma. Começando pela posição do guarda-redes. Roberto parece, finalmente, ter encontrado a tranquilidade necessária para demonstrar a qualidade que levou os dirigentes do Benfica a avançarem para a sua contratação. Se o guarda-redes parece ser um problema do passado, já a defesa não tem conseguido mostrar a segurança de outros tempos. Do quarteto defensivo, normalmente titular, Luisão e Fábio Coentrão são os jogadores em melhor plano. Por seu lado, David Luiz está a anos-luz do jogador preponderante da temporada anterior. Falta de concentração, abordagem infantil a alguns lances, são alguns dos problemas apontados ao internacional canarinho.

No meio campo, Javi Garcia parece sentir muito a falta de Ramires ao seu lado. O exemplo perfeito dessa afirmação foi dado ontem em Lyon. O jogador espanhol deixou sempre muito espaços nas suas costas, dando assim a Pjanic e Gourcuff muita liberdade de movimentos. Carlos Martins e Pablo Aimar são os jogadores que aparentam estar em melhor forma no meio campo do campeão português.

O que parece também ter falhado foi a preparação da pré-época. De todas as contratações, somente Nicolas Gaitan é aquele que joga com mais regularidade. Como se viu ontem em Lyon, são grandes as oscilações de rendimento do jovem jogador argentino. Gaitan tem tido alguma dificuldade em jogar nas zonas laterais do meio campo, tendo efectuado o seu melhor jogo pelo Benfica contra o Arouca, jogo em que ocupou posições mais centrais no meio campo encarnado.

Jorge Jesus demora a entender que este Benfica já não é o mesmo do da época passada e continua a insistir num discurso demasiado positivista. O treinador encarnado parece ter alguma dificuldade em admitir que em certos jogos a equipa encarnada não consegue, simplesmente, entrar no jogo. O jogo, de ontem, com o Lyon é paradigmático e contradiz muito daquilo que o treinador encarnado disse, antes da partida, na conferência de imprensa, em que afirmava que poucas equipas jogavam como a equipa encarnada. Tal afirmação parece demonstrar que o treinador encarnado ainda pensa, e muito, na equipa campeã do ano passado. Esta época há um novo Benfica e, por muito que Jesus não o queira admitir, em 12 jogos já são 6 as derrotas, este novo Benfica não é melhor.

As 100 maiores promessas do futebol mundial

Dominic Adiyiah (Gana/Reggina)
Toby Alderweireld (Bélgica/Ajax)
Hamdan Al Kamali (Emirados Árabes/Al-Wahda)
Jano Ananidze (Geórgia/Spartak Moscou)
André Ayew (Gana/Olympique de Marselha)
Khouma Babacar (Senegal/Fiorentina)
Holger Badstuber (Alemanha/Bayern de Munique)
Gareth Bale (País de Gales/Tottenham)
Mario Balotelli (Itália/Manchester City)
Ben Sahar (Israel/Hapoel Tel-Aviv)
Bojan Krkic (Espanha/Barcelona)
Kim Bo-Kyung (Coreia do Sul/Oita Trinita)
Ryad Boudebouz (França/Sochaux)
Dedryck Boyata (Bélgica/Manchester City)
Breno (Brasil/Bayern de Munique)
Sergio Canales (Espanha/Real Madrid)
Mehdi Carcela-Gonzalez (Bélgica/Standard Liège)
Luc Castaignos (Holanda/Feyenoord)
Diego Contento (Alemanha/Bayern de Munique)
Phillippe Coutinho (Brasil/Internazionale)
David de Gea (Espanha/Atlético de Madri)
Álvaro Domínguez (Espanha/Atlético de Madri)
Giovanni dos Santos (México/Tottenham)
Douglas Costa (Brasil/Shakhtar Donetsk)
Alan Dzagoev (Rússia/CSKA Moscou)
Gueïda Fofana (França/Le Havre)
Paulo Henrique Ganso (Brasil/Santos)
Giuliano (Brasil/Internacional)
Maxime Gonalons (França/Lyon)
Mario Götze (Alemanha/Borussia Dortmund)
Antoine Griezmann (França/Real Sociedad)
Eden Hazard (Bélgica/Lille)
Jordan Henderson (Inglaterra/Sunderland)
Markus Henriksen (Noruega/Rosenborg)
Abel Hernández (Uruguai/Palermo)
Ander Herrera (Espanha/Zaragoza)
Lewis Holtby (Alemanha/Mainz)
James Rodríguez (Colômbia/Porto)
SteVan Jovetic (Montenegro/Fiorentina)
Vaclav Kadlec (República Tcheca/Sparta Praga)
Shinji Kagawa (Japão/Borussia Dortmund)
Gaël Kakuta (França/Chelsea)
Alan Kardec (Brasil/Benfica)
Simon Kjaer (Dinamarca/Wolfsburg)
Maksym Koval (Ucrânia/Dínamo de Kiev)
Ismail Köybasi (Turquia/Besiktas)
Toni Kroos (Alemanha/Bayern de Munique)
Manuel Lanzini (Argentina/River Plate)
Adem Ljajic (Sérvia/Fiorentina)
Dejan Lovren (Croácia/Lyon)
Romelu Lukaku (Bélgica/Anderlecht)
Lukman Haruna (Nigéria/Monaco)
Federico Macheda (Itália/Manchester United)
Guido Marilungo (Itália/Sampdoria)
Marko Marin (Bósnia/Werder Bremen)
Emmanuel Mayuka (Zâmbia/Young Boys)
Thomas Müller (Alemanha/Bayern de Munique)
Iker Muniain (Espanha/Athletic Bilbao)
Marc Muniesa (Espanha/Barcelona)
Ezequiel Muñoz (Argentino/Palermo)
Yann M`Vila (França/Rennes)
Tomás Necid (República Tcheca/CSKA Moscou)
Neymar (Brasil/Santos)
Sotiris Ninis (Albânia/Panathinaikos)
Nikolas N`Koulou (Camarões/Monaco)
Javier Pastore (Argentina/Palermo)
Alexandre Pato (Brasil/Milan)
Pablo Piatti (Argentina/Almería)
Miralem Pjanic (Bósnia/Lyon)
Rafael (Brasil/Manchester United)
Yaroslav Rakytskiy (Ucrânia/Shakhtar Donetsk)
Diego Renan (Brasil/Cruzeiro)
Marco Reus (Alemanha/Borussia Mönchengladbach)
Emmanuel Rivière (França/Saint-Etienne)
Jack Rodwell (Inglaterra/Everton)
José Rondón (Venezuela/Málaga)
Véctor Ruiz (Espanha/Espanyol)
Mamadou Sakho (França/Paris Saint-German)
Davide Santon (Itália/Internazionale)
Georgy Schennikov (Rússia/CSKA Moskou)
Xherdan Shaqiri (Suíça/Basel)
Harmeet Singh (Noruega/Valerenga)
Moussa Sissoko (França/Toulouse)
Robin Söder (Suécia/IFK Göteborg)
Miroslav Stoch (Eslováquia/Fenerbahçe)
Yannis Tafer (França/Toulouse)
Thiago Alcântara (Espanha/Barcelona)
Lacina Traoré (Costa do Marfim/Cluj)
Ricky Vvn Wolfswinkel (Holanda/Utrecht)
Carlos Vela (México/Arsenal)
Jelle Vossen (Bélgica/Genk)
Ante Vukusic (Croácia/Hadjuk Split)
Theo Walcott (Inglaterra/Arsenal)
Vladimir Weiss (Eslováquia/Rangers)
Georginio Wijnaldum (Holanda/Feyenoord)
Jack Wilshere (Inglaterra/Arsenal)
Danny Wilson (Escócia/Liverpool)
Siyanda Xulu (África do Sul/Mamelodi Sundowns)
Andriy Yarmolenko (Ucrânia/Dínamo de Kiev)
Sercan Yildirim (Turquia/Bursaspor)